E quais doenças causam hipertensão intracraniana?
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Reduzindo a pressão intracraniana no AVC isquêmico
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Você sabia que a cada 15 minutos, uma pessoa morre no Brasil por acidente de trânsito?
Sim, nosso país está em quarto colocado em todo o mundo. Além disso, muitas vítimas apresentam sequelas importantes que não permitem que eles retornem de forma plena ao seu convívio familiar e social, necessitando de cuidados e atenção 24 horas por dia.
Uma das principais causas de morte e de sequelas no acidente de transito é o traumatismo craniano, também conhecido como TCE. O TCE ocorre quando uma lesão encefálica, isto é, no nosso cérebro, é causada por forças externas mecânicas. Um exemplo é quando na ausência do uso de cinto de segurança, o motorista bate com sua cabeça no para-brisas, causando uma desaceleração tão importante que seu cérebro colide literalmente com as estruturas ósseas que o protegem. Com isto podem ocorrer fraturas ósseas, sangramentos cerebrais e inchaço do próprio cérebro.
Como nosso cérebro fica dentro desta caixa óssea, tema que abordamos recentemente aqui no blog, estas alterações estruturais súbitas podem ocasionar o aumento da pressão intracraniana agravando o quadro clínico do paciente e gerando novas lesões, como infartos, que por sua vez, aumentam ainda mais a pressão dentro do crânio, como um círculo vicioso. Em algumas possibilidades, a interrupção do aumento da pressão pode ser realizada por meio de procedimento cirúrgicos, como drenagem de coágulos e até a retirada temporária do osso, conhecido como craniectomia descompressiva.
Atendo vários pacientes com sequelas graves vítimas de TCE, em sua maioria jovens que teriam uma perspectiva de vida diferente se não tivessem passado por isto. Portanto, dirijam com atenção, usem equipamentos de segurança, não bebam e pratiquem sempre a DIREÇÃO DEFENSIVA.
