Conhecendo a neurologia
1 de janeiro de 2021
Como médico defendo a importância de cada paciente ter o seu médico: um profissional que o conheça bem, que saiba quais as melhores opções de tratamento, que compreenda seu perfil biopsicossocial e que utilize todas essas informações no diagnóstico e tratamento das doenças. O paciente não deve ser identificado apenas como uma queixa, um sintoma ou uma doença, e sim, ser observado no todo. Por outro lado, com os avanços do conhecimento, é impossível sabermos tudo. Por isso, contar com o apoio de profissionais de outras especialidades é primordial para o melhor tratamento do paciente. Muitas vezes, elaboramos pareceres para outros colegas, auxiliando no planejamento diagnóstico e terapêutico, sempre respeitando o direito do paciente.
A busca pelo neurologista deve ocorrer quando houver algum sintoma ou sinal sugestivo de acometimento do cérebro, da medula, dos nervos e dos músculos. Em geral, os sintomas mais comuns são a redução da força, a perda da sensibilidade e o desequilíbrio. Situações que causem perda da consciência, dificuldade cognitiva (atenção, memória, entre outros), cefaleia, tontura e vertigem também devem ser investigadas. São inúmeros os sintomas e sinais observados nas doenças neurológicas. Por isso, sempre que você suspeitar de algo que possa ter sua origem no sistema nervoso, fale com seu médico. Ele avaliará e analisará a necessidade de encaminhamento ao médico especialista em neurologia.
Não procure diagnósticos e tratamentos na internet para o seu problema de saúde. As informações da rede não levam em conta suas singularidades. Busque um profissional ético, competente e que possa esclarecer suas dúvidas. Pesquise junto a sociedade da especialidade, com seus amigos e por indicação do seu médico.
